No dia-a-dia escolar, é comum encontrar professores que vêm para as aulas de ciências com concepções prévias, que podem diferir substancialmente das idéias a serem ensinadas, dificultando o aprendizado de futuros conceitos científicos. Pretende-se discutir o ensino das Estações do Ano, uma vez que se observa grande tendência do professor de ciências em ensinar, e dos alunos em aprenderem as concepções alternativas do cotidiano, trazidas para a sala de aula. Este trabalho tem por objetivo analisar o estudo das estações do ano e as representações dos professores do ensino fundamental, avaliando as suas dificuldades em determinar o sentido correto dos conceitos e observando a metodologia que utilizam no ensino. Com essa análise, foi possível verificar que os conceitos nascem do sentido atribuídos
às palavras. Tendo como foco da pesquisa o professor que utiliza de conhecimento prévio no decorrer de suas aulas, procurou-se entender, por meio de cinco entrevistas semi-estruturadas, a relação que os professores tinham com os conteúdos relacionados no ensino das estações do ano, seus significados e suas interpretações. No desenvolvimento da pesquisa foi necessário recorrer a um levantamento bibliográfico sobre as concepções alternativas, presentes no ensino de astronomia. O estudo esteve alicerçado na formação dos conceitos descrito por Vygotsky (1998) e na análise do discurso de Orlandi (1997)

ROSELI BARAÇAL

GRADUADA EM GEOGRAFIA E MESTRA EM ECOLOGIA